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9 DICAS PARA DECORAR SEU IMÓVEL NOVO

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9 DICAS PARA DECORAR SEU IMÓVEL NOVO

O que fazer? Por onde se deve começar? O que se deve ou não comprar? Muitas são as perguntas e preocupações com a mudança e a decoração do novo imóvel, por isso siga algumas dessas dicas:

Orçamento – Um imóvel novo requer uma infinidade de coisas e, embora não seja necessário gastar muito dinheiro para conseguir um apartamento bem decorado, é importante estabelecer um orçamento para cada ambiente. Assim, saberão onde querem e podem despender mais ou menos dinheiro e será sempre mais fácil na hora de fazer as aquisições de mobília e peças decorativas.

Prioridades – Não é necessário decorar o imóvel todo de uma só vez. Para garantir um cotidiano confortável e a vontade de voltar para casa no final do dia, é importante decidir quais ambientes irá decorar primeiro. Por exemplo, no caso de recém-casados, aconselha-se primeiro o quarto do casal, seguido da sala e cozinha. Garantidos esses espaços, a casa já vai parecer o seu lar, que depois devem continuar a decoração, à medida que o tempo e o seu orçamento assim permitir.

Pesquisa – Em vez de se limitar a adquirir os elementos básicos para um determinado espaço – uma cama qualquer, o primeiro sofá que ver ou uma mesa onde caibam os dois – dedique algum tempo à pesquisa. O mundo da decoração está recheado de coisas lindas e inovadoras, por isso, faça questão de pesquisar em vez de tomar decisões precipitadas que, em poucos meses (quando já tiverem mais dentro da arte que é decorar!) possa se arrepender. Pesquise em revistas, catálogos e sites, inspire-se e crie uma pasta com tudo aquilo que mais gostaria de ver na sua casa. Depois, analise tudo e descubra onde existe sintonia e onde será necessária alguma negociação.

Estilo – Esta pesquisa inicial será uma descoberta do(s) estilo(s) que mais aprecia e que ajudará não só na aquisição de tudo o que precisa, como irá inspirar para tornar a sua decoração pessoal. Saber exatamente o que procura e qual o resultado final pretendido é um desafio e cada peça conseguida será mais uma conquista. Grande parte do encanto da decoração está na montagem aos poucos do ambiente para ver o espaço compor-se exatamente como sonhou.

Cores – A decoração é um mundo de formas, padrões, texturas e cores. Quem já se deparou com um mostruário de cores sabe a dificuldade que é a opção certa dentre as centenas disponíveis. As cores contribuem para a definição de um ambiente como calmo ou jovem, divertido ou elegante e, por isso mesmo, devem ser ponderadas cuidadosamente. Peça amostras de tintas e tecidos e experimente no ambiente antes de tomar a decisão final. Quando em dúvida sobre este ou aquele tom e como combinar diversas cores num só espaço, recorra à sua pasta de inspiração.

Funcionalidade – O estilo e as cores que decide aplicar na decoração deve levar em consideração outro conceito importante: a funcionalidade. É essencial decidir se quer uma casa requintada porque passa lá pouco tempo e vai receber muitas visitas; ou então se prefere um espaço familiar e aconchegante, quando se pensa nos filhos. Caso tenha crianças pequenas em casa, haverá um maior cuidado na aquisição de objetos que não tragam riscos aos pequenos.

Aproveitamento – Muitos casais trazem para o novo imóvel, mobília ou objetos da sua vida enquanto solteiros e, embora alguns possam enquadrar-se perfeitamente, outros podem não ter nada a ver com o novo apartamento. A compra de um imóvel novo é um bom motivo para renovar os móveis e desapegar de objetos que não possuem utilidade na sua vida.

Cooperação – Provavelmente alguém terá mais afinidade com decoração mas é fundamental que ambos participem na escolha das peças, cores e disposição do seu apartamento – caso contrário, no final, um dos elementos do casal pode não sentir-se tão em casa como era suposto; pode sentir que as suas ideias não foram valorizadas e que o seu lar não é um reflexo do casal. O resultado podem ser discussões desnecessárias e/ou algo para ser usado contra o outro no futuro. Se o casamento é feito por duas pessoas, o seu lar também o deve ser.

Ceder – À medida que cooperam na decoração do novo imóvel é natural que não estejam de acordo com todas as escolhas de cores, da disposição do mobiliário ou do fato de um querer encher a sua cama de almofadas e o outro não aprovar tantos acessórios no mesmo local. O que fazer? Esgotar todas as hipóteses possíveis até chegarem a um consenso ou então cada um ceder um pouquinho em um ponto.

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ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO PODEM SER PROIBIDOS EM CONDOMÍNIOS?

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ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO PODEM SER PROIBIDOS EM CONDOMÍNIOS?

Viver em harmonia com os vizinhos pode ser um verdadeiro desafio, principalmente quando os desentendimentos acontecem por causa de animais de estimação. E para evitar que os moradores entrem em “pé de guerra”, vários condomínios proibiam a criação de animais domésticos.

No entanto, no dia 14 de maio de 2019, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que o condomínio só pode justificar a proibição nos casos em que o animal apresentar algum risco ou incômodo aos demais moradores do condomínio. Ou seja: a proibição pode ser realizada SOMENTE se o pet colocar em risco a segurança, saúde ou bem-estar de qualquer um dos condôminos, e deverão ser apresentadas provas físicas (registros em foto ou vídeo) de que o pet está causando problemas antes do condomínio assumir um posicionamento.

Apesar da decisão do STJ, é possível estabelecer regras de condomínio em relação a animais de estimação, como por exemplo: dar advertências a donos que não coletarem dejetos que os pets fizerem em áreas comuns (corredores, elevador, garagem, etc.) e proibir a circulação de pets em áreas comuns sem o uso de guia/coleira.

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TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO

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TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO

Nos últimos anos, o financiamento imobiliário se tornou a principal forma para aquisição da casa própria e esse procedimento ainda gera muitas dúvidas. Esse artigo possui informações valiosas e várias dicas úteis para quem estiver pensando em financiar seu imóvel.

O VALOR MÁXIMO DA RENDA E LIMITE DE FINANCIAMENTO

A maioria das instituições bancárias liberam crédito para habitação caso as prestações do financiamento não excedam 30% do valor da renda bruta familiar ou individual do comprador. No Itaú o comprometimento é de até 35% da renda líquida e no Santander o comprometimento pode chegar a 35% da renda bruta de acordo com a análise de crédito.
Ao optar pelo financiamento, prefira pagar o valor de entrada mais alto possível. O comprador necessitará pagar à vista pelo menos 20% do valor do imóvel, pois os bancos financiam, em geral, até 80% do valor do imóvel. Isso porque, quanto menor for a quantia a ser financiada, menores serão as parcelas e os juros a serem pagos e mais rápido o imóvel será quitado.
Entre os custos de aquisição não devem ser negligenciados o ITBI e os custos cartoriais de transferência de escritura. Alguns bancos financiam esses custos junto ao financiamento imobiliário mas a política varia de instituição para instituição. Alguns bancos financiam os 80% do valor do imóvel e mais os custos de transferência, enquanto outros bancos financiam os custos desde que estejam inclusos nos 80% do valor do imóvel.

JUROS EM QUEDA E AVANÇO DA CONCORRÊNCIA

Atualmente, a taxa média de juros cobrada nas cinco principais instituições financeiras do país é de 8,94% no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que financia imóveis com valor de até 1 milhão e 500 mil reais em todo país. Há dois anos atrás, a taxa média de juros cobrada pelos bancos no SFH estava acima de 11% a.a..
Vale lembrar que para conquistar as taxas mínimas anunciadas pelos bancos, é importante o tomador do crédito apresentar uma série de condições, sobretudo maior relacionamento com a instituição financeira. O nível e o tempo de relacionamento com o banco, valor do imóvel, bem como o perfil e renda do consumidor também costumam influenciar diretamente nos juros cobrados pelos bancos.
A Caixa segue como líder no mercado imobiliário, com participação de 69,5% no segmento. Mas desde o início do ano passado, perdeu para o Bradesco a liderança no crédito imobiliário com recursos da poupança.
O maior alinhamento das taxas cobradas pelos bancos ocorre em meio a um cenário de recuperação do mercado imobiliário e com os bancos reforçando o foco no crédito imobiliário.

Grafico

SIMULE ONLINE SUAS PRESTAÇÕES

Caso queira saber o valor que ficarão as prestações é possível fazer uma simulação do financiamento on-line. As principais instituições do país disponibilizam simuladores de crédito em seus sites que auxiliam na projeção da compra.
Abaixo segue o link dos simuladores dos 5 maiores bancos brasileiros:

Banco do Brasil
https://www42.bb.com.br/portalbb/imobiliario/creditoimobiliario/simular,802,2250,2250.bbx
 Bradesco
https://banco.bradesco/html/classic/produtos-servicos/emprestimo-e-financiamento/encontre-seu-credito/simuladores-imoveis.shtm#box1-comprar
 Caixa Econômica Federal
http://www8.caixa.gov.br/siopiinternet-web/simulaOperacaoInternet.do?method=inicializarCasoUso
 Santander
https://www.webcasas.com.br/webcasas/?headerandfooter/#/dados-pessoais
Itaú
https://www.itau.com.br/creditos-financiamentos/imoveis/simulador/

CONDIÇÕES PARA USO DO FGTS

Que o FGTS pode ser utilizado tanto como recurso para amortizar o valor total na compra de um imóvel como para pagar prestações em um financiamento imobiliário, já é amplamente conhecido, entretanto existe algumas condições específicas para o uso do FGTS. Entre elas podemos citar:

• o imóvel que será financiado precisa, obrigatoriamente, estar localizado na mesma cidade (ou região metropolitana) onde o cliente mora;
• somando os períodos trabalhados (consecutivos ou não), é preciso ter no mínimo 3 anos de trabalho sobre o regime do FGTS na mesma ou em diferentes empresas;
• o cliente não pode ter nenhum financiamento ativo no SFH, independentemente de qual seja a região do país;
• o FGTS pode ser utilizado para abater em até 80% o valor das prestações, mas apenas dentro de um período de 12 meses consecutivos;
• o uso do FGTS não será liberado caso o cliente já tenha imóvel registrado em seu nome;
• mesmo com restrições no nome (SPC ou Serasa Experian), o cliente pode utilizar o FGTS em um financiamento imobiliário;
• caso já o tenha utilizado em outra transação imobiliária, é preciso aguardar o período de carência de 3 anos, para que o cliente possa usar o FGTS novamente;
• para poder utilizar o FGTS como recurso para amortizar as prestações de um financiamento, o imóvel não pode ser avaliado em valor superior a R$ 500 mil.

DIFERENÇA ENTRE SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO: SAC E PRICE

O sistema de amortização trata especificamente da forma como o valor principal do financiamento, isto é, o valor que você pegou emprestado do banco, será pago ao longo do contrato.
De acordo com a SAC (Sistema de Amortização Constante), a diminuição da dívida a cada mês de pagamento é constante. Isso acontece porque o valor de uma parcela é formada pela soma da amortização e os juros da despesa. Ao longo do pagamento, tanto a dívida quanto os juros do parcelamento caem, o que consequentemente diminui o valor das prestações.
Já na Tabela Price (TP), o que se mantém constante é o valor da prestação. Consequentemente, a amortização do valor principal da dívida será crescente mês a mês.
Assim, no sistema SAC você amortiza mais no começo do contrato, o que torna a primeira prestação do financiamento, em média, 25% maior do que na Price, quando consideramos a mesma taxa de juros. No entanto, quando comparamos o valor final pago no financiamento, no sistema SAC esse valor será, em média, 15% menor do que na Price.

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA E COMPROVAÇÃO DE RENDA

Nessa etapa, você deve, obrigatoriamente, apresentar cópias do CPF e RG ao banco, junto dos originais. Lembrando que, se existe união estável ou um casamento registrado em cartório, é necessário a anuência do companheiro(a), pois a compra pode ser declarada nula futuramente caso haja contestação ou qualquer outro problema.
Sendo assim, ambos precisam apresentar seus holerites e comprovante de estado civil. Caso sejam autônomos, é importante entregar extratos bancários para demonstrar a movimentação na conta e também a declaração de imposto de renda do casal.
Se você deseja financiar com um banco no qual ainda não possui conta, deverá se submeter a todo o processo de cadastramento junto ao gerente, o qual te informará toda a documentação necessária para dar seguimento às etapas e, posteriormente, aprovar o financiamento. Procure demonstrar de onde vem a sua renda familiar, seja através de holerites, extratos bancários, declaração de imposto de renda, contratos de prestação de serviço, etc.
Por último, aguarde a sua análise no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e, caso não haja nenhuma pendência em seu nome, o crédito é aprovado.

QUANTO TEMPO LEVA PARA A APROVAÇÃO?

O tempo de espera entre as simulações e a aprovação do crédito dura em média de 30 dias nos principais bancos, com exceção da Caixa Econômica Federal, onde a aprovação leva em torno de 90 dias devido ao elevado número de contratos analisados pelo banco.
Ressaltando que tudo vai depender de uma série de fatores: se você já possui todos os documentos necessários em mãos, se o financiamento será no banco que possui conta ou em uma agência diferente, se já simulou a quantidade que poderá investir ou não.
Após toda a etapa de comprovação de dados, a instituição financeira solicitará uma avaliação do imóvel — feita por uma empresa especializada, engenheiro ou arquiteto —, para confirmar o seu valor real de mercado.

Tendo a confirmação do valor, as prestações são estabelecidas e passa-se para a etapa de elaboração do contrato, que deve ser assinado pelo vendedor e pelo comprador. A partir disso, o banco pagará o vendedor e a dívida fica sendo entre você e o banco.

Estar atento as essas dicas é primordial para que o seu sonho não se torne uma frustração. Lembre-se que o próprio imóvel torna-se a garantia do seu financiamento.

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